Em julho de 2025, o preço da cesta básica caiu em 15 das 27 capitais brasileiras, com destaque para Florianópolis (-2,6%), Curitiba (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,3%) e Campo Grande (-2,1%). Produtos como arroz, feijão, açúcar, carne bovina e café foram os principais responsáveis pela redução, influenciados pela sazonalidade das safras e pelo redirecionamento da produção ao mercado interno, consequência da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras.
Esse movimento abre espaço para o varejo alimentício ampliar vendas e atrair consumidores com preços mais acessíveis. No entanto, especialistas alertam que o potencial de crescimento depende de estratégias eficazes para fidelizar o cliente, o que exige maior eficiência na gestão de estoques, processos operacionais e capacidade de adaptação das empresas.
Desafios do varejo brasileiro
Dados do Instituto Retail Think Tank (IRTT) mostram que, em 2024, supermercados e farmácias concentraram 65,8% das vendas do varejo, quase 10 pontos percentuais a mais que em 2014. Ainda que seja uma das principais categorias no consumo brasileiro, alguns obstáculos seguram o crescimento do setor — como a escassez de mão de obra e baixa digitalização operacional.
Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 70% das vagas em supermercados permanecem abertas, especialmente para atendentes de caixa, repositores e estoquistas. Os processos manuais também são freios de eficiência: de acordo com estudo feito pela Conta Simples/Visa, 7,5 milhões de MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) no país ainda fazem sua gestão financeira com planilhas e decisões tomadas intuitivamente.
Para Edson Silva, fundador da Nexxera, esse cenário reforça a necessidade de inovação. “A queda no preço da cesta básica traz uma oportunidade real de estimular o consumo, mas só vai gerar valor sustentável se o varejo responder com eficiência. A tarifa de exportação também abre espaço para que indústria e varejo explorem o mercado interno de forma mais competitiva. Empresas que investirem em processos eficientes ganharão em agilidade, redução de custos e novas oportunidades de negócios”, afirma.
Inovações tecnológicas trazem mais oportunidades para o setor
Se, por um lado, o consumidor ainda sente o impacto da inflação, por outro o varejo encontra a chance de ampliar margens ou aumentar vendas mantendo os preços atuais. Para isso, é necessário sincronizar processos com múltiplos fornecedores, gerir prazos de entrega e estoques sem excessos ou rupturas, além de alinhar melhor pagamentos e recebimentos — possibilitando aos fornecedores, inclusive, que tenham acesso a crédito quando precisarem, sem que isso gere impacto em seu próprio caixa.
Nesse contexto, tecnologias financeiras e mercantis para Supply Chain, integradas ao embedded finance, ganham espaço como diferencial competitivo. Ainda, a integração do Supply Chain com serviços como crédito, antecipação a fornecedores, recebíveis e pagamentos fortalece fornecedores e suas relações comerciais, essencial para manter o ecossistema forte.
Segundo Edson Silva, trata-se de um movimento capaz de redefinir a lógica do setor: “É uma forma de aumentar a fidelização, melhorar o fluxo de caixa e resultados de todos envolvidos, ampliando as fontes de receita, aproveitando um momento de maior demanda e oferta interna”, explica.
No varejo alimentício, que concentra milhares de fornecedores e alto volume transacional, a flexibilidade é ainda mais estratégica. Silva exemplifica: “Imagine um supermercado com dois mil fornecedores, todos obrigados a abrir conta no mesmo banco. Agora, multiplique por mil supermercados. O fornecedor teria de administrar mil contas diferentes. O embedded finance com modelo multibanco elimina esse gargalo, permitindo que cada parceiro mantenha sua instituição de preferência e, ainda assim, opere em rede como se fosse um único banco. Isso é o MBaaS — Multibank as a Service — uma novidade exclusiva da Nexxera”.
Essa integração simplifica processos, reduz custos e melhora a gestão financeira, liberando tempo e recursos para que o varejo concentre esforços em sua missão principal: atender ao consumidor com eficiência e competitividade.
Nexxera conecta os negócios e garante eficiência no varejo
Para que supermercados e grandes redes transformem a queda da cesta básica em crescimento sustentável, conectividade e automação da cadeia de suprimentos se tornam fatores decisivos.
É nesse cenário que a Nexxera se destaca. Com quase 33 anos de mercado, a empresa é especialista em supply chain finance e embedded finance, conectando milhares de companhias a bancos, fornecedores e clientes em um ecossistema integrado. Sua plataforma centraliza processos de compra, vendas, pagamentos, recebimentos, fluxo de caixa em tempo real e até crédito, garantindo maior rentabilidade tanto para fornecedores quanto para o varejo.
Ao reduzir processos manuais e ampliar a visibilidade da cadeia mercantil e financeira, a Nexxera comprova como a inovação pode ajudar o varejo brasileiro a reagir rapidamente às oscilações do mercado e fortalecer toda a cadeia de suprimentos.
Mais informações: https://www.nexxera.com/?utm_source=assessoria_organico&utm_medium=assessoria-de-imprensa&utm_campaign=paralelo-assessoria
